"Everybody in this country should learn how to program a computer ... because it teaches you how to think" (Steve Jobs)
Uma das boas surpresas que encontrei esse mês foi o Netflix. Um serviço que lhe permite legalmente assistir milhares de filmes, programas de TV e documentários por $7,99 por mês, sendo o primeiro mês grátis. No Brasil este serviço custa R$15,00 se não me engano.
Ter Netflix em casa me facilitou, na correria do dia-a-dia, assistir todas as noites algo. Apesar de ter TV em casa raramente vejo os programas locais no momento em que eles passam. Costumo até ver alguns, mas depois, em "streaming".
Um dos documentários que vi recentemente foi "Steve Jobs - Lost Interview", uma entrevista com o criador da Apple e entusiasta de muito do que temos hoje em tecnologia e cinema. Fiz aqui mesmo uma postagem sobre esse gênio.
Algo que me impressionou na entrevista foi a espontaneidade que ele conversou com o repórter. Não sei se ele já tinha as perguntas antes de iniciar a entrevista, mas me pareceu que ele já havia pensado em tudo aquilo que disse.
E uma das propostas deste vídeo foi a de que todas as escolas deveriam ensinar programação.
Essa idéia me pareceu genial pois para aprender a programar você precisa de muito, muito pouco. Talvez nem ler você precisa saber direito. Programar ajuda a desenvolver o senso lógico, a ter um primeiro contato com o inglês.
Infelizmente não aprendemos a programar logo cedo. Mesmo em escolas de informática são raros os cursos de programação, talvez pela pouco procura ou por falta de profissionais.
Era mais ou menos assim o vídeo-game. |
Baseado neste idéia, Bill Gates (fundador da Microsoft) e Mark Zuckerberg (fundador do Facebook) estão iniciando uma campanha para inserir programação nos cursos das escolas primárias.
Isso me fez refletir como eu aprendi a programar e como tudo foi completa obra do acaso.
Eu tinha por volta de 13 anos de idade e minha mãe comprou, se não me engano nas Casas Bahia, um video-game em forma de teclado. Tive pouco tempo para brincar com ele pois jogava basquete e fazia aulas de música, além das tarefas normais de um estudante.
Aproveitei uma das férias em São Paulo e minha irmã, um amigo e eu instalamos o aparelho na TV do meu irmão.
Havia um jogo muito bacana de mover caixas e passamos praticamente uma semana brincando com aquele jogo, realmente desafiante.
Cansado de tanto jogar, observei que junto com o video-game havia alguns manuais com códigos de programação. Peguei um dos códigos que ensinava a fazer um jogo de encontrar palavra. Achei aquilo bastante interessante e digitei aqueles comandos na tela sem saber ao certo o que eles diziam.
Rodei o programa pela primeira vez e comecei a entender os erros de compilação.
Rodei novamente até conseguir fazer o joguinho funcionar. Chamei o pessoal para brincar.
Aquilo me animou demais e comecei a tentar entender linha por linha do código.
Num primeiro momento, para as palavras que não entendia, fiz modificações no código e via como o programa funcionava.
Dois dias após, fazia minha primeira modificação grande no código a fim de transformá-lo em um jogo de forca e assim foi indo.
Esse inocente video-game foi a origem da minha paixão por computadores e programação. Algo simples, super barato na época e que deve ter incentivado muito a começarem a programar.
Assim, qualquer incentivo neste sentido é válido. Como o vídeo diz, não precisa ser um gênio para programar e ele desenvolver disciplina e determinação, fatores essenciais no desenvolvimento do caráter.
Vamos lá pessoal programar um mundo melhor :D
Grande abraço.
Até mais.
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