“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons" (Martin Luther King)
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Na foto: Cérebro em mais um dos seus planos para conquistar o mundo |
Nâo gosto de simplificar a definição de pessoas maquiavelicamente usando adjetivos como "bons" e maus", justamente pelo motivo de todos nós seguirmos o que acreditamos.
Contudo usarei essa definição aqui, porque "eles", os que agem cegamente por ideologias, sem as confrontar com a realidade do mundo, usam e conseguem entender.
O que mais me preocupa sinceramente é que os "bons", aqueles que seguem suas vidas trabalhando e até mesmo discutindo em negociações justas e discussões ponderadas, muitas vezes se calam diante de manifestações desproporcionais. E estes se calam, não porque não se interessam por estes assuntos, mas evidentemente porque tem mais o que fazer e não tem financiamento.
Uma pesquisa interna no campus da USP mostra que 58% da população uspiana é a favor da presença da PM no campus, ou seja uma maioria confortável em relação aos que desejam que ela saia. Mesmo os que querem que a PM deixe o campus, a grande maioria é a favor de uma discussão ponderada.
A pequena minoria, barulhenta, dona da verdade absoluta e quase um "Cérebro" (aqueles que a cada ano querem fazer a revolução) impedem uma discussão democrática aos berros.
Não só na USP que isso acontece, na TV observei o mesmo. A grande maioria da população brasileira gosta muito da narração de Galvão Bueno, e aqui não vou colocar a minha opinião sobre o narrador. Mas uma pequena maioria, insiste em desprestigiar um narrador que consegue se comunicar de uma maneira adequada com grande parte da população. Pedir para que alguém "cale a boca" é muito forte e digno daqueles que já não tem mais argumentos e se incomodam com o sucesso alheio.
Não sou a favor nem contra qualquer um que faça protesto. São dignos defensores dos seus ideais. Não sou contra nem a favor de quem critica o Galvão Bueno, mas sejamos sensatos e tentemos agir democraticamente ouvindo os que tem argumentos a favor ou contra, ponderando racionalmente, sem ideologias alheias.
O que pedimos é apenas democracia, que se respeite a opinião dos outros e ponderando com as nossas possamos crescer. Não sejamos nem uns Pink nem uns Cérebros.
Abraço.